Sobre a Exposição

Sob a poética de um mundo ficcional com máquinas humanizadas, as obras de Heitor Ohas fazem o público refletir sobre a sociedade atual. Telas, esculturas e um mural cheio de cores convidam os visitantes a interagirem.

No espaço, um mural cheio de cores ainda chama a atenção e convida os visitantes a interagirem com a paisagem e os personagens de traços cartunescos. Um verdadeiro incentivo a criatividade que encanta os olhos e resgata sentimentos e valores de uma vida mais simples.

Em um futuro distante, no qual não há mais humanos e pouquíssimos
vestígios da natureza como a conhecemos hoje, vivem os personagens
criado por Heitor Ohas.

Nessa realidade, os robôs possuem uma inteligência artificial super desenvolvida, que se adapta e evolui. É a seleção natural, presente na teoria de Charles Darwin, sob outros parâmetros.

Com a autossuficiência fisiológica e energética, começa o questionamento que nos é bem comum: qual é o sentido da vida?

Isso acaba gerando uma crise existencial, pois, sendo uma criação, as máquinas herdaram de seus criadores a necessidade, quase como um sentimento, em responder essa pergunta tão comum, quanto difícil.

Nessa busca, os androides retornam as primitivas formas humanas de viver, almejando o “sentir”, já que, se nenhum cálculo foi capaz de solucionar a questão, talvez a resposta seja apenas sentida.

Sobre o Artista Heitor Ohas

Nascido em São Paulo, Heitor Ohas vive em Embu das Artes, local cheio de inspirações culturais que se refletem em suas obras. Suas criações tem forte influência de desenhos animados, videogames e histórias em quadrinhos, além do movimento hip hop, que o incentivou a explorar os muros da cidade.

Ao longo dos anos, o artista plástico transcendeu as ruas e criou telas e esculturas com a poética de um mundo ficcional em que humaniza máquinas e resgata sentimentos e valores de uma vida mais simples. Em cada detalhe, é possível refletir sobre a atual sociedade de consumo, a superficialidade das relações humanas e a mecanização das pessoas. Entre muitas cores e traços cartunescos, Heitor convida a questionar o presente em que vivemos e qual o futuro queremos.